O conservadorismo em As virgens suicidas

domingo, 13 de abril de 2014 0 comentários
O conservadorismo sempre foi uma barreira diante dos direitos das mulheres. A obra de Sofia Coppola, As virgens suicidas (The virgins suicides), lançada em 2000, mostra o impacto que as regras conservadoras causavam na vida de jovens garotas.
A história das cinco irmãs, todas muito bonitas e com pouca diferença de idade, é contada com enfoque nas regras da sociedade. Vestimenta, romances e até mesmo com quem conversavam era controlado pela família. Porém, o excesso de cuidados as tornou depressivas, causando o suicídio.
Um dos pontos mais curiosos na reflexão sobre o filme é que, mesmo em 2014, ainda vemos muito desse conservadorismo na sociedade. Muitas famílias ainda temem ter as filhas “mal faladas” e controlam suas roupas e companhias, na intenção de serem bem vistas pela sociedade.


Hoje, mesmo já alcançando grandes cargos no mercado de trabalho, a mulher ainda é julgada por sua imagem. Muitos brasileiros ainda acreditam que a vítima tem parcela de culpa no ato do estupro, muitas famílias ainda acreditam que a principal função da mulher é ser mãe (mesmo que vá contra a sua vontade).
Esse medo, que a própria sociedade criou, é retratado de forma extremista na obra de Coppola. Mas até que ponto é ficção? A realidade parece estar bem próxima do que vemos em As virgens suicidas.

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